No entanto, a pasta enfatiza a necessidade do retorno aos postos de vacinação para completar o esquema. Até a última atualização, mais de 8 milhões de pessoas não compareceram para tomar a segunda dose e estão com a imunização atrasada. “A eficácia dos imunizantes usados na campanha foi comprovada a partir de análises realizadas com as duas aplicações, respeitando o intervalo correto”, frisa o ministério.
O intervalo para receber a AstraZeneca continua de 12 semanas, mas, em relação à Pfizer, o período foi reduzido na semana ada para oito semanas. “Até o fim de outubro iremos imunizar todos os brasileiros com as duas doses. Para isso, precisamos seguir o que foi pactuado e falar a mesma língua”, tem reiterado o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aos estados e municípios.
O principal ponto de divergência tem sido a aplicação de doses da Pfizer em crianças e adolescentes de 12 a 17 anos. A medida chegou a ser anunciada pela pasta para início a partir de 15 de setembro, mas o ministro voltou atrás e mandou suspender as aplicações neste público, mesmo com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar a faixa etária.
Cabem aos entes federados suspender as aplicações, mas a maioria não segue a nova recomendação do ministério, justamente por já terem iniciado a vacinação. Queiroga afirma que há excesso de vacinas, atualmente, mas que o ministério “não garante doses aos que não cumprem as orientações da pasta.”