domingo, 25 maio, 2025
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Rituais estranhos em cassinos físicos ao redor do mundo

Alguém já teria dito que de perto ninguém é normal. Todos temos as nossas manias e estranhezas quando observadas pelo outro. Considerando-se que, exceto pela natureza, tudo foi edificado pelas mãos dos humanos, os seres, 20bet que o diga, mais criativos do planeta, seria bastante curioso se a sua obra não refletisse suas “esquisitices”. Com os cassinos não seria diferente.

Em si mesmos, os cassinos são edificações diferenciadas e podem ter um apelo mais sofisticado do que outros edifícios, tal sofisticação pode ser cômica, tradicional, ou simplesmente estranha, e certos aspectos podem confundir seus visitantes. As pessoas que já visitaram algum cassino devem se lembrar de algum detalhe mais curioso, que lhe tenha chamado a atenção, e creiam, existem cassinos que sim, são realmente estranhos, como se as próprias localizações, dimensões e características históricas lhes atribuíssem uma magia especial. Como se a própria operação do jogo se tornasse um ritual.

No porão de um antigo prédio mal iluminado funciona, há pouco mais de duas décadas, um cassino. São mais de 100 máquinas caça-níqueis e várias mesas de roleta. Trata-se de uma mansão Tudor – North Cadbury Court, na Inglaterra. Olhando-se de fora, o visitante/membro pode até imaginar o que lhe espera do outro lado das portas imensas, mas quando se depara com o ambiente, constata que sua imaginação ou longe da realidade. Fundado em 1997, desde sempre manteve as características de um clube privado. Nas dependências do cassino cabem até 30 jogadores sobre os quais recaem alguns pré-requisitos para se tornarem associados. Um associado não revela quais seriam tais pré-requisitos, o que só aumenta a curiosidade sobre o funcionamento da casa.

A começar pelo local, Pyongyang, na Coreia do Norte, já que o país comunista proíbe jogos de azar, existe o Cassino Pyongyang. As lideranças coreanas não veem nada de estranho em considerarem o jogo ilegal e mesmo assim manter um cassino em seu território. O raciocínio, bastante simplista, aliás, considera o jogo ilegal para norte-coreanos, não para os turistas. Norte-coreanos flagrados jogando, são punidos severamente pelo regime. A cidade de Pyongyang é ainda muito pouco desenvolvida, não há hotéis e muitos viajantes ocidentais visitam o Cassino Pyongyang quando de agem para a Coreia do Sul. istrado pelo Korea Ryugyong Hotel, o cassino pertence ao governo norte-coreano. Trata-se de um prédio muito grande que consiste de três andares e um porão, no andar térreo o apostador encontrará uma slot machine internacional, mesas de roleta, mesas de bacará e mesas de pôquer, no primeiro andar funciona uma área de alimentação e uma seção de jogos estratégicos. A maioria dos apostadores da casa são provenientes da China, já que este país também proíbe jogos de azar e, por conseguinte, os cassinos. Claro, o terceiro andar e o porão estão reservados a uns poucos convidados que mantêm segredo sobre o que funciona nestes ambientes.

Fosse um livro, um filme e a história já seria inverossímil, uma verdadeira loucura. Quem consegue imaginar que um grupo de pesquisadores argentinos estabeleceria um cassino em um dos prédios da Base Esperanza na Antártica? Pois bem, eles assim o fizeram e, independente das severas condições climáticas, todos os anos, pequenos grupos visitam o cassino no meio de uma das mais inóspitas regiões do planeta. Tudo lá é muito estranho, o lugar, seus idealizadores e, talvez bem mais, seus visitantes anuais.

Instalado no banco de trás de um táxi de Londres, o Taxi Cab Casino é, de fato, uma das histórias mais curiosas sobre cassinos. Certa feita, um taxista deslocando-se entre Cambridge e Cheltenham, resolveu oferecer a seus ageiros um jogo de roleta. As apostas ficavam restritas ao valor de £0,50, já que, segundo o profissional, com este valor poderia ser auferido algum lucro. Durante duas semanas, o Taxi Cab Casino causou tumulto nas ruas londrinas e o taxista chegou a ganhar mais de £500; seus ganhos, contudo, foram perdidos quando ele ousou expandir a jornada de jogo para os bairros de Taunton e Bristol. Segundo relatos da época, outros taxistas aram a exigir uma porcentagem sobre os ganhos e nosso esperto profissional foi obrigado a abandonar as jogatinas pelas ruas e bairros de Londres. Talvez ainda mais espertos, foram os dirigentes do Cassino Hill Street que ofereceram aos seus clientes um táxi cassino, para que experimentem a sensação de umas rodadas no banco de trás de um carro em movimento.

Dizem que há louco para tudo, mas não creio que a esse ponto: tornar-se um presidiário para poder jogar. Esta é a premissa para apostar no Cassino da prisão estadual do Estado de Nevada, nos Estados Unidos. Não se trata de um ritual ou de um sacramento entre os internos, mas de uma ideia amadurecida durante anos por Pat Roberts, diretor daquela instituição entre 1979 e 2007. Em 1991, o cassino tornou-se realidade e está funcionando a pleno vapor. Todo o dinheiro apurado no jogo é revertido para a própria instituição que investe em melhorias.

Funcionando num porão mal iluminado, numa geleira, no meio do país mais fechado do mundo, num táxi ou no interior de um presídio, não importa. O que importa é o entretenimento e a sensação única despertada por uma aposta.

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